Resumen:
Destaca o contraste entre duas figuras proeminentes do cenário político brasileiro: Armando de Salles e Getúlio Vargas. Armando de Salles, descrito como um patriota exemplar que jamais desrespeitou as leis do país, sofreu exílio após o golpe de Estado liderado por Vargas. Mesmo sem cometer crimes, Salles foi tratado como um criminoso, enquanto os responsáveis pela queda do regime democrático celebravam sua vitória. O retorno de Salles ao Brasil, apenas para morrer em sua terra natal, representa um quadro dramático e simbólico das injustiças sofridas durante esse período. Aponta que o tratamento dado a Salles e a exaltação de Vargas revelam a imoralidade de confiar ao ex-ditador a missão de guiar o país de volta à democracia. A disparidade entre o algoz, Getúlio Vargas, e a vítima, Armando de Salles, expõe a injustiça e os abusos cometidos durante o regime de Vargas. Sugere que a simples comparação entre as ações e o destino de ambos já é suficiente para condenar moralmente Vargas. Conclui que a figura de Armando de Salles, com sua integridade e sacrifício, personifica a condenação de Vargas e simboliza o ideal democrático que a nação brasileira deveria buscar.