Resumo:
A ideia central é a inevitabilidade da manutenção do poder por parte dos ditadores, como demonstrado pelo exemplo de Getúlio Vargas. Argumenta que, embora Vargas tenha momentaneamente aceitado a ideia de eleições devido à pressão pública e à situação mundial, sua real intenção era evitar a queda de sua ditadura. Para isso, ele manipulou o sistema eleitoral, criando uma lei que dificultava a verdadeira manifestação da vontade popular, ao mesmo tempo em que trabalhava para desestabilizar as candidaturas democráticas. Critica as tentativas de Vargas de legitimar sua usurpação de poder por meio de medidas coercitivas, como a apropriação de veículos de imprensa e instituições financeiras, justificando essas ações como necessárias para combater "trusts" e monopólios. Enfatiza que essas manobras revelam a falta de limites éticos do ditador para se manter no governo, subvertendo a propriedade privada e os direitos civis. Por fim, conclui que é um momento crucial para a população, que deve se unir em defesa da liberdade. Exorta os cidadãos a lutar por seus direitos em vez de esperar que o ditador conceda a liberdade como um prêmio, destacando que essa passividade seria um sinal de inépcia e submissão.