Resumo:
Aborda a crise do leite em Porto Alegre, atribuindo-a ao monopólio do Entreposto, que prejudicou tanto a qualidade do produto quanto desencorajou os produtores. A escassez e a má qualidade do leite são consequências diretas desse sistema extorsivo. Para reverter essa situação, defende a urgência de restaurar a liberdade de comércio, permitindo que os produtores se organizem livremente. Sugere que, durante a transição, o Entreposto funcione sem seu monopólio, dando espaço para a formação de cooperativas de leiteiros, com apoio do Poder Público, especialmente da Secretaria da Agricultura. Com cooperativas devidamente estabelecidas na região, o processo de pastorização poderá ser otimizado, transformando-o em uma prática genuína em vez de uma justificativa para o monopólio. Enfatiza que, sem a adoção de uma solução cooperativista, a indústria leiteira continuará a sofrer, seja por meio da perpetuação do monopólio ou da sua completa desorganização. A proposta cooperativa é apresentada como a única alternativa viável e decente para sanar a questão do leite.