Resumen:
Discute a delicada posição das classes armadas na política brasileira, enfatizando que, tradicionalmente, sua intervenção em questões políticas é desencorajada. No entanto, ele argumenta que, na atual conjuntura, é imperativo que os militares não se abstenham totalmente, dada a responsabilidade patriótica que possuem. Não pede que os militares assumam o controle da nação, mas que ajudem a devolver a soberania ao povo, libertando-o da Ditadura que há anos o oprime. Ressalta que o país, embora não esteja sob invasão estrangeira, está ocupado por um regime opressivo que subverte a vontade popular. A proposta de convocar uma assembleia constituinte e postergar as eleições presidenciais é vista como uma manobra para manter Getúlio Vargas no poder, perpetuando a ditadura. Para que as classes armadas recuperem sua função constitucional, é essencial que a nação se liberte do arbítrio que a aprisiona. Lembra que, ao tolerarem a Ditadura, os militares também se tornaram cúmplices, e agora têm a responsabilidade de resgatar essa culpa através da proteção da lei e da justiça. Conclui com a expectativa de que as classes armadas reconheçam sua missão de defender a liberdade e a justiça, assegurando que o futuro do país seja decidido pelo povo.