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dc.contributor.author | Pilla, Raul | |
dc.date.accessioned | 2024-10-11T12:28:32Z | |
dc.date.available | 2024-10-11T12:28:32Z | |
dc.date.issued | 1945-10-05 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/6260 | |
dc.description.abstract | Critica a retórica de Getúlio Vargas em 1945, que, ao se dirigir aos Querenistas, utiliza uma linguagem ambígua, similar à que usou em 1937, quando orquestrou um golpe de Estado. Observa que Vargas afirma compreender os desejos do povo, mas essa compreensão é uma cortina de fumaça para um possível novo golpe que visa garantir sua continuidade no poder. Enquanto em 1937 o totalitarismo estava em ascensão e a democracia parecia perdida, em 1945, a situação internacional favorece a recuperação democrática, tornando qualquer tentativa de restabelecimento da ditadura impraticável. Destaca que, ao contrário de 1937, as classes armadas estão agora vigilantes e decididas a proteger a nação de novas conspirações. Vargas tenta incitar os Querenistas a resistirem, mas Pilla enfatiza que sua proposta de convocar uma Assembleia Constituinte não é genuína, uma vez que ele havia se recusado a fazê-lo quando as correntes democráticas mais precisavam. Vargas apresenta-se como um sacrificado que ainda está disposto a se afastar do poder se o povo assim exigir, mas isso parece mais uma manobra para ganhar tempo. Conclui sugerindo que, para assegurar uma transição real da Ditadura para a Democracia, a Magistratura deve ser o poder a conduzir essa mudança, apoiada pelas classes armadas, estabelecendo uma ruptura com os anos de tergiversação. | pt_BR |
dc.publisher | Diários Associados | pt_BR |
dc.subject | Getúlio Vargas; Querenistas; Golpe de Estado; Democracia; Classes Armadas; Assembleia Constituinte | pt_BR |
dc.title | Não Hesite, Excelência... (1945-10-05) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |