Resumen:
Discute a necessidade urgente de uma conjugação das forças democráticas para enfrentar a catastrófica situação do Brasil. Propõe três etapas para essa transformação. Primeiro, destaca a importância da preparação psicológica da sociedade, que deve priorizar os interesses vitais da nacionalidade em detrimento de divergências secundárias. Em segundo lugar, sugere a formação de um acordo entre correntes governistas e oposicionistas na Assembleia para elaborar uma nova constituição democrática. Por fim, enfatiza a delicada responsabilidade da oposição democrática, que deve compartilhar a carga administrativa, aliviando assim o presidente e seu partido. Argumenta que a constituição deve ser tanto um fim, garantindo todos os direitos, quanto um meio para unir as diversas correntes políticas em torno de um objetivo superior. Contudo, questiona o que realmente seria uma constituição democrática para o Brasil, sublinhando que ela deve assegurar um mandato presidencial de quatro anos, além de garantir a independência da Justiça Eleitoral. Critica o vício do presidencialismo, afirmando que uma simples reforma não é suficiente; o Brasil precisa de uma nova constituição que evite os abusos de poder e promova uma verdadeira democracia. Conclui que a resistência do povo brasileiro deve se manifestar em busca de uma nova estrutura política que afaste a irresponsabilidade dos governantes, um passo essencial para evitar a repetição de ciclos de erros e abusos.