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dc.contributor.author | Pilla, Raul | |
dc.date.accessioned | 2024-10-14T12:02:58Z | |
dc.date.available | 2024-10-14T12:02:58Z | |
dc.date.issued | 1946-07-11 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/6301 | |
dc.description.abstract | Argumenta que o sistema presidencial é um fator inegável de revoluções na América Latina, apoiando sua tese na experiência histórica dos países ibero-americanos e na análise de Maurício de Medeiros em "Outras Revoluções Virão". Critica a superficialidade dos defensores do presidencialismo que tentam desviar a culpa das revoluções para regimes parlamentares, como na Itália e na Alemanha, alegando que revoluções podem surgir de diversas causas, e não apenas do tipo de regime. Destaca que, embora revoluções possam ocorrer em qualquer sistema, a natureza do presidencialismo torna-se propensa a crises. Usa os Estados Unidos como um exemplo de um regime menos presidencialista, onde a Suprema Corte e um parlamento forte garantem um equilíbrio de poder, evitando a necessidade de revoluções. A estabilidade política lá se deve à alternância de dois poderosos partidos, o que reduz a tensão e os conflitos. A análise revela que as revoluções frequentemente ocorrem quando os meios legais falham e a vontade do presidente se impõe sobre os outros poderes, levando a um dilema para a nação: submeter-se ou se rebelar. Portanto, ele conclui que há uma relação direta entre o sistema presidencial e as crises políticas do Brasil, afirmando que, se mantido o mesmo regime, novas revoluções são inevitáveis, especialmente diante das atuais dificuldades econômicas e sociais herdadas da ditadura. | pt_BR |
dc.publisher | Diários Associados | pt_BR |
dc.subject | Sistema Presidencial; Revoluções; Ibero-Americanos; Estados Unidos; Suprema Corte; Parlamento; Ditadura | pt_BR |
dc.title | Presidencialismo e Revolução (1946-07-11) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |