Resumen:
Em sua análise sobre a tentativa de unificar os rio-grandenses do Sul para defender seus interesses na política nacional, critica os precedentes invocados para justificar esse movimento. Menciona a reunião em torno da candidatura de Getúlio Vargas em 1929 e o "modus vivendi" de 1936, argumentando que ambos foram desastrosos para o Brasil. Destaca que a campanha liberal e a revolução de outubro trouxeram consequências funestas, arruinando e escravizando a nação. Enfatiza que o apoio à candidatura de Vargas não se baseou em um sentimento regionalista, mas na esperança de que sua liderança pudesse abrir novos caminhos para a democracia. Caso Vargas tivesse sido um candidato imposto, o Partido Libertador teria se oposto a ele. O acordo de 1936, embora regional, também não era regionalista e sua não implementação contribuiu para o golpe de 1937. Argumenta que, embora os rio-grandenses amem profundamente sua terra natal, é ingênuo usar esse sentimento em contrariedade aos princípios da razão e do patriotismo. Lembra que, em 1930, o Rio Grande se levantou como defensor da libertação nacional, mas falhou. Para ele, a verdadeira reabilitação do Estado reside no reconhecimento sincero de seus erros e na decisão de corrigi-los, propondo que a união dos rio-grandenses deve começar com um processo de regeneração.