Resumen:
Analisa a proposta de um novo governo que substituiria o atual sistema partidário por um governo de caráter nacional após a promulgação da nova Constituição. A dúvida central é sobre a abordagem que o presidente da República adotará: se simplesmente preencherá as vagas ministeriais deixadas por sua base ou se formará um governo genuinamente novo. A primeira opção, segundo ele, apenas serviria para apaziguar a oposição, o que não atenderia aos objetivos proclamados de mudança. Defende que, se for realmente constituído um governo de união nacional, este deve apresentar um programa claro e definido. Os objetivos desse governo são essenciais para justificar sua existência e permitir a colaboração da oposição democrática. Questiona se a oposição pode se aliar a um governo que não respeite as liberdades públicas ou que não busque restaurar a moralidade administrativa, perdida em um contexto de arbitrariedade e irresponsabilidade. Enfatiza que um programa sólido deve ser a prioridade do presidente da República, caso ele realmente deseje evitar os perigos de um governo pessoal e obter a colaboração da oposição.