Resumo:
Aborda as implicações éticas das candidaturas à vice-presidência da República, destacando a nomeação do sr. Nereu Ramos pelo Partido Social-Democrático como um ataque à coalizão existente entre os partidos. Critica a escolha arbitrária e repentina, que desconsiderou a colaboração dos partidos no governo. Enfatiza que, conforme as Disposições Transitórias, o preenchimento da vice-presidência deveria ser feito pelo Congresso Nacional, o que implica uma nomeação e não uma eleição popular. Para ele, essa nomeação deveria ocorrer com a participação ativa dos representantes no Parlamento, que devem votar livremente segundo a própria consciência, evitando a manipulação das direções partidárias. Lamenta que esse princípio fundamental foi violado, o que representa uma usurpação das prerrogativas dos representantes. Conclui que cabe aos parlamentares reagir a essa violação, reafirmando sua responsabilidade de atuar conforme seus princípios e a vontade do eleitorado, em vez de se submeterem às imposições das lideranças partidárias. A mensagem central é a defesa da ética na política e a necessidade de garantir a autonomia dos representantes na tomada de decisões.
