Resumen:
Critica o governo de Getúlio Vargas, que governou o Brasil por quinze anos, utilizando um poder sem precedentes. Destaca que Vargas, mesmo após um regime ditatorial, falhou em fornecer às comunidades básicas como educação, infraestrutura e apoio financeiro. Acusa Vargas de ter explorado a miséria do povo, permitindo a proliferação de trusts, monopólios e práticas corruptas, que surgiram durante seu governo. Em seu discurso, Vargas admite a existência dessas injustiças, mas Pilla questiona por que, se ele teve tanto poder, não tomou medidas para corrigi-las durante seu mandato. Além disso, critica a inflação, que beneficiou poucos e empobreceu a maioria da população, e aponta que Vargas se orgulha dela, alegando que possibilitou grandes obras. No entanto, contrasta isso com a falta de progresso real, comparando o que Vargas fez em quinze anos com o que presidentes eleitos fizeram em períodos muito mais curtos e democráticos. Conclui que, enquanto Vargas continua a promover sua própria imagem, muitos cidadãos permanecem enganados, responsabilizando o novo governo pelas dificuldades atuais em vez de reconhecer as falhas de Vargas. Para ele, a confissão de Vargas revela mais sobre sua administração e os problemas que perpetuou.