Resumen:
Reflete sobre a natureza transitória do poder e a crença ilusória na sua eternidade, exemplificando com a Ditadura do Estado Novo, que considerava-se definitiva no Brasil. Critica a destruição da democracia durante esse regime, quando o governo aboliu a representação popular e permitiu atos de vandalismo contra espaços legislativos, como ocorreu no Palácio Tiradentes, no Rio de Janeiro, e na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Destaca como símbolos da democracia, como bibliotecas e mobiliários legislativos, foram profanados, em um esforço para apagar a soberania popular e os traços de um regime democrático, acreditando que ele jamais retornaria. No entanto, celebra o fato de que, apesar dos esforços da ditadura, a democracia ressurgiu. Ironiza que muitos dos que apoiaram ou participaram do regime ditatorial agora estão entre os que restauram as instituições democráticas. Para ele, os grandes princípios da democracia são imortais e, apesar das adversidades, sempre triunfam.