Resumo:
Enfatizou que a criação de um governo coletivo e responsável é um dos pilares do seu partido. Argumenta que a oportunidade de discutir essa mudança surge com a Assembleia Constituinte, que tem como objetivo elaborar uma nova Constituição. Criticou a posição de outros partidos, como a UDN e o PSD, que, segundo ele, não demonstram a disposição necessária para reduzir o poder presidencial. Além disso, refutou a ideia de que a proposta parlamentarista seria um golpe contra o governador Walter Jobim, alegando que Jobim foi eleito para um cargo cujas atribuições seriam definidas pela Assembleia Constituinte. Para ele, a questão é sobre um novo sistema de governo que permita um funcionamento mais eficaz, dada a composição atual da Assembleia, que dificulta a governabilidade sob o presidencialismo. Também comentou sobre a coligação com o Partido Trabalhista, que, embora tenha uma história de oposição ao parlamentarismo, agora busca uma aliança. Argumentou que é natural unir forças com aqueles que compartilham os mesmos princípios, mesmo que isso signifique colaborar com antigos adversários. Por fim, ressaltou que a real força do Partido Trabalhista não depende do sistema de governo, mas de sua capacidade de construir uma base sólida de apoio na Assembleia.