Resumen:
Critica o anteprojeto do governo destinado a combater a carestia. Argumenta que as causas do alto custo de vida são a escassez de mercadorias e a dificuldade de circulação, e que o papel dos especuladores, embora significativo, é um sintoma da situação econômica e monetária criada pela inação do governo. Para ele, o anteprojeto é inadequado e contraproducente, pois se concentra em evitar a especulação em vez de abordar as causas primárias do problema. Destaca que a escassez de produtos e as dificuldades na circulação de mercadorias são as principais causas do aumento de preços. O anteprojeto, ao impor exigências de guias de venda, agrava a circulação de mercadorias e, consequentemente, a produção, fortalecendo o círculo vicioso da carestia. Critica a abordagem do governo por não propor uma verdadeira solução, mas sim uma “terapêutica errônea” que perpetua a crise. A proposta é que, ao invés de focar na especulação, é fundamental agir sobre as causas raízes da carestia. Sugere que, para romper com a situação, o governo deve adotar medidas que incentivem a produção e a circulação de bens, ao invés de dificultá-las. O deputado conclui que, enquanto as causas fundamentais persistirem, a carestia continuará a ser um problema recorrente na sociedade.