Resumen:
Critica o comportamento do ministro Costa Neto em relação ao Serviço de Assistência a Menores, que enfrenta sérias acusações de negligência e abuso. Apesar de denúncias feitas por vereadores sobre a situação alarmante dos menores, o ministro, em vez de tomar medidas corretivas, reage com indignação contra os denunciantes, ameaçando-os com processos. Essa inversão de valores, onde quem denuncia é ameaçado em vez de quem comete as irregularidades, exemplifica um problema maior de moralidade e ética na administração pública. Argumenta que essa atitude é reflexo do espírito absolutista que permeia o governo, onde a lealdade à autoridade se sobrepõe à responsabilidade ética. A desconsideração das atrocidades reportadas e a defesa da autoridade do governo são vistas como uma consequência da cultura política autoritária. Também aponta que a falta de demissão do ministro após uma visita do presidente ao serviço é indicativa de que a verdade das denúncias é menos importante do que manter a aparente estabilidade do governo. A crítica se estende à estrutura do governo, destacando que o ideal do regime atual é a permanência de ministros que não contestem a autoridade, o que resulta em uma administração que não responde adequadamente a abusos e falhas. Sugere que a verdadeira responsabilidade deve prevalecer sobre o conformismo, enfatizando a necessidade de uma mudança ética na política.