Resumen:
Adverte sobre os perigos do comunismo, enfatizando que eles são reais e iminentes, como evidenciado pelo crescimento do extremismo de esquerda, semelhante ao da extrema-direita que precedeu a última grande guerra. No entanto, ressalta que o maior perigo pode não ser o comunismo em si, mas os excessos cometidos em nome do combate a ele. Critica aqueles que, tomados pelo medo, acham legítimo qualquer ação contra os comunistas, esquecendo que a defesa da democracia deve ser o princípio norteador dessa luta. Para ele, o fascismo e o comunismo são moralmente equivalentes, ambos desprezando a personalidade humana. Alerta os que, movidos pelo ódio ao comunismo, perdem de vista esse equilíbrio, e critica aqueles que veem no combate ao comunismo uma oportunidade de destruir a democracia. O seu apelo é claro: os democratas devem resistir a esses extremistas de direita tanto quanto aos comunistas, pois ambos representam ameaças à democracia.