Resumen:
No contexto político brasileiro, o deputado Raul Pilla, líder do Partido Libertador, discute a posição de sua agremiação em relação ao comunismo e ao fascismo. Afirma que o Partido Libertador é o mais democraticamente coerente, combatendo vigorosamente tanto comunistas quanto fascistas, enfatizando que ser anticomunista não é suficiente se não se opuser também ao fascismo. Considera que o comunismo representa um grande risco, mas alerta que o fascismo se infiltrou nas estruturas governamentais, sendo uma ameaça igualmente séria à democracia. A situação política do país é marcada por confusão, com partidos que existem apenas formalmente e sem uma orientação clara. Critica o governo por sua incapacidade de lidar com questões urgentes e menciona que a ruptura com a Rússia poderia ter sido uma oportunidade de unificação das forças democráticas, mas foi perdida devido a violências. Sobre a proposta de um governo de coalizão, observa divergências dentro dos partidos, e menciona que a eleição de um vice-governador em São Paulo reflete a luta pela presidência da República. Destaca que seu partido está se organizando em vários estados, mas o diretório do Rio de Janeiro está em processo de cassação devido à infiltração comunista. Conclui que a luta pela democracia requer vigilância constante e ação contra todas as formas de autoritarismo.