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dc.contributor.author | Pilla, Raul | |
dc.date.accessioned | 2024-10-29T11:57:08Z | |
dc.date.available | 2024-10-29T11:57:08Z | |
dc.date.issued | 1947-12-12 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/6376 | |
dc.description.abstract | Discute a suspensão do órgão comunista "Tribuna Popular" pelo ministro da Justiça, que alegou que o jornal havia injuriado os poderes públicos e incitado à violência entre as classes sociais. Questiona a legitimidade dessa suspensão, argumentando que em um Estado de Direito, as injúrias e crimes devem ser apurados e punidos pelo Poder Judiciário, e não por uma simples portaria ministerial. Critica a forma como a liberdade de imprensa é restringida, destacando que o governo pode silenciar vozes críticas sempre que se sentir ofendido, o que ameaça a própria essência da democracia. Observa que, embora o ministro tenha citado a Constituição, ele ignora que a liberdade de expressão e a manifestação do pensamento são direitos fundamentais, que devem ser garantidos mesmo em face da crítica ou da contestação. Enfatiza que a repressão à propaganda de ideias violentas não deve ocorrer de forma arbitrária, mas deve respeitar os princípios de um Estado democrático, onde o devido processo legal deve prevalecer. A análise destaca a fragilidade da liberdade de imprensa em contextos de autoritarismo. | pt_BR |
dc.publisher | Diário de Notícias | pt_BR |
dc.subject | Tribuna Popular; Suspensão; Ministro da Justiça; Estado de Direito; Liberdade de Imprensa; Repressão | pt_BR |
dc.title | Microscópio (1947-12-12) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |