Resumen:
Argumenta que a segurança do cidadão é mais urgente que a do Estado, especialmente dentro de um regime parlamentar. Defende que a proteção do cidadão contra o arbítrio e a prepotência somente se realiza em um governo que exerça plena responsabilidade governativa. Questiona a aparente contradição entre a fragilidade do Estado e a necessidade de um regime que garanta segurança a seus cidadãos. Observa que a rebelião contra o Estado frequentemente surge como uma reação aos seus excessos. Para evitar tal dissensão, propõe que um governo que respeite os direitos da população e atenda às suas demandas não encontrará resistência. A solução para a segurança do Estado, segundo ele, reside em um regime político profundamente democrático que mantenha a união entre governo e nação. Ilustra seu ponto com exemplos históricos, destacando que, enquanto o parlamentarismo promoveu paz e estabilidade no Segundo Reinado, a transição para o presidencialismo trouxe de volta conflitos e revoluções, como observado também em períodos anteriores da história brasileira.