Resumen:
Comenta sobre o movimento parlamentarista que está se consolidando no Congresso e no país, respondendo a críticas feitas por Porto da Silveira. Destaca a generosidade do jornalista em relação a ele, mas critica a injustiça dirigida aos seus novos aliados, a quem se refere como "cristãos-novos". Questiona a razão pela qual a nova posição de seus companheiros é considerada suspeita. Argumenta que, para que uma ideia se espalhe, é natural que inicialmente atraia pessoas com opiniões divergentes. Se identifica como alguém que, embora tenha se tornado um defensor do parlamentarismo, não começou com essa convicção e passou por um processo de transição. Cita José Augusto, que antes apoiava o presidencialismo, mas se tornou um proeminente defensor do parlamentarismo, ilustrando como a mudança de perspectiva é comum. Sugere que até mesmo Porto da Silveira, um jornalista inteligente e culto, poderia reconsiderar sua visão sobre o presidencialismo à medida que o debate avança. A mensagem central é que a evolução das ideias é uma parte normal da política.