Abstract:
Analisa a recente formação do novo gabinete francês, liderado por Henri Queille, ressaltando sua aparente solidez em comparação com os governos anteriores. Destaca a importância das crises ministeriais, que, embora assustem, servem para promover um maior entendimento e transigência entre as forças políticas. A interação entre a extrema direita gaullista e a extrema esquerda comunista é um sinal positivo de diálogo que poderia fortalecer a democracia, demonstrando que a persuasão e o compromisso são essenciais para a política. Questiona se o gabinete Queille conseguirá enfrentar sua difícil tarefa, apontando que o sucesso depende do espírito de sacrifício do povo francês, que ainda não atinge a resiliência observada nas classes inglesas. Sugere que, caso o novo governo falhe em suas promessas, a solução será consultar a nação através da dissolução do parlamento. Essa possibilidade, segundo ele, representa um verdadeiro ato democrático, permitindo que o povo decida o futuro do país quando os representantes não conseguem resolver os problemas enfrentados.