Resumen:
Comparada a situação política da França em 1944 à da Alemanha após a Primeira Guerra Mundial, destacando o risco de um novo extremismo emergir no país. Critica a crise política atual, que, segundo ele, resulta de uma luta feroz entre duas tendências extremas: os "gaullistas" e os comunistas. Observa que, embora a crise tenha raízes econômicas, é exacerbada por figuras como o general De Gaulle, cuja ambição pelo poder ofusca a verdadeira liberdade da pátria que ele diz querer salvar. Argumenta que as forças democráticas estão se unindo para combater a demagogia comunista, mas De Gaulle agrava a situação com sua própria demagogia, semelhante à de Hitler e Mussolini na Alemanha. Afirma que De Gaulle, que inicialmente parecia ser um salvador nacional, na verdade representa um espírito césarista e reacionário. Faz referência a comentários anteriores sobre De Gaulle, indicando que, embora tenha sido visto como a encarnação do espírito francês, sua ambição e violência tornaram-se evidentes ao longo do tempo. Destaca a rivalidade entre De Gaulle e Giraud, onde o primeiro não hesitou em eliminar seu adversário político para consolidar seu poder. Conclui que De Gaulle parece estar buscando um papel semelhante ao de Napoleão no século XX, apontando para um futuro incerto e potencialmente autoritário para a França.