Resumen:
Discute as críticas ao regime parlamentar, que é frequentemente acusado de produzir Governos Fracos, em contraste com os Governos Fortes do presidencialismo. Ressalta que essa crítica se baseia na confusão entre Governo Forte e Governo de Força, sendo que o presidencialismo tende a gerar governos de força, que podem levar a Ditaduras instáveis. Em contrapartida, o parlamentarismo promove Governos Fortes, pois é fundamentado na Opinião Pública e se adapta às suas demandas. Exemplifica sua argumentação com a situação política da França, onde a complexidade do contexto social e político está sendo testada por conflitos entre Comunistas e Cesaristas. Destaca que, mesmo diante de crises, o gabinete de Queuille conseguiu gerenciar uma greve sem recorrer a medidas extremas, como o estado de sítio, algo que seria mais comum em Governos Presidencialistas na América Latina. Conclui que é essencial diferenciar Governos de Força, que caracterizam o presidencialismo, de Governos Fortes, que são típicos do parlamentarismo e baseados na confiança da maioria.