Resumo:
Critica a corrupção e a falta de ética na administração pública, exemplificado pelo caso do presidente do Diretório do Partido Libertador em Encantado, no Rio Grande do Sul. Após a Câmara de Vereadores aprovar uma verba para o abono de Natal dos servidores municipais, uma comissão de três funcionários se apropriou da metade do valor, distribuindo o restante entre apenas quinze dos mais de cem funcionários. Essa atitude revela o despudor com que se embolsam os dinheiros públicos, ignorando a lei e os princípios de moralidade e justiça. O Diretório do Partido Libertador local protestou contra a distribuição injusta, mas o prefeito ignorou o ofício, tratando-o com desprezo. Observa que, após a reimplantação da democracia no Brasil, os eventos se tornam tão desconcertantes que é difícil discernir se realmente voltaram à democracia ou se ainda vivem sob um regime de ditadura. O prefeito, que deveria ser um representante eleito democraticamente, age como se estivesse à frente de uma tribo africana, distante da civilização e alheio à existência de uma constituição que sustente a vida pública.