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dc.contributor.author Pilla, Raul
dc.date.accessioned 2024-11-01T12:46:12Z
dc.date.available 2024-11-01T12:46:12Z
dc.date.issued 1949-01-29
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/20.500.11959/6498
dc.description.abstract Critica a corrupção e a falta de ética na administração pública, exemplificado pelo caso do presidente do Diretório do Partido Libertador em Encantado, no Rio Grande do Sul. Após a Câmara de Vereadores aprovar uma verba para o abono de Natal dos servidores municipais, uma comissão de três funcionários se apropriou da metade do valor, distribuindo o restante entre apenas quinze dos mais de cem funcionários. Essa atitude revela o despudor com que se embolsam os dinheiros públicos, ignorando a lei e os princípios de moralidade e justiça. O Diretório do Partido Libertador local protestou contra a distribuição injusta, mas o prefeito ignorou o ofício, tratando-o com desprezo. Observa que, após a reimplantação da democracia no Brasil, os eventos se tornam tão desconcertantes que é difícil discernir se realmente voltaram à democracia ou se ainda vivem sob um regime de ditadura. O prefeito, que deveria ser um representante eleito democraticamente, age como se estivesse à frente de uma tribo africana, distante da civilização e alheio à existência de uma constituição que sustente a vida pública. pt_BR
dc.publisher Correio do Povo pt_BR
dc.subject Imprensa; Partido Libertador; Câmara de Vereadores; Dinheiro Público; Justiça; Constituição pt_BR
dc.title Microscópio (1949-01-29) pt_BR
dc.type Other pt_BR


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