Resumen:
Expressa sua desconfiança em relação às afirmações de Joaquim Luís Osório sobre o sistema parlamentar e sua relação com a democracia. Argumenta que Osório parece acreditar que o parlamentarismo nega o sufrágio popular, mas, na verdade, esse sistema depende essencialmente da vontade do povo. Destaca que o presidente da República, em um regime parlamentar, é apenas o chefe de Estado, enquanto o governo é formado por um gabinete escolhido pelo parlamento, que é eleito pelo sufrágio universal. Portanto, questiona como Osório pode afirmar que o parlamentarismo nega o voto popular. Defende que a verdadeira essência da democracia está na representação do povo, que se expressa através do sufrágio. Relembra a história da Inglaterra e do Brasil, enfatizando que o desenvolvimento do parlamentarismo sempre esteve atrelado à conquista de um voto mais representativo. Conclui que parlamentarismo e sufrágio popular são fenômenos interligados, e um não pode prosperar sem o outro, reafirmando seu compromisso com a importância do voto secreto e obrigatório na democracia.