Resumo:
Responde a críticas sobre a emenda parlamentarista à Constituição, refutando a afirmação de que o eleitorado de 1945 expressou claramente um apoio ao presidencialismo. Destaca que, na realidade, havia apenas um partido, o Partido Republicano, que se declarava presidencialista, enquanto a maioria dos outros partidos se considerava apenas democrática, sem preferência explícita por qualquer regime. Argumenta que essa distorção da verdade histórica serve como base para a ideia de que a reforma parlamentarista seria um "golpe de Estado" e um abuso do Congresso, o que ele considera uma visão equivocada e alarmista. Critica a sugestão de que as forças armadas deveriam intervir em questões políticas, considerando isso inapropriado e desnecessário. Além disso, elogia o civismo das forças armadas, que se recusam a atuar como intérpretes da Constituição, destacando que elas estão comprometidas em respeitar o espírito da lei. Assim, ele defende que a reforma parlamentarista não é apenas legítima, mas também necessária para o avanço da democracia no Brasil.