Resumen:
Discute a crescente perda de independência de órgãos constitucionais, destacando o caso do Senado, responsável por examinar e julgar os vetos do prefeito do Distrito Federal. A princípio, a tarefa atribuída ao Senado parecia ser uma medida eficaz para garantir a fiscalização independente do chefe do Executivo Municipal. No entanto, observa que, com o tempo, a atuação do Senado foi se tornando cada vez mais tímida. A explicação para isso, segundo ele, está em um fato revelado por um jornalista, que mostrou como senadores passaram a empregar seus filhos em cargos públicos, comprometendo sua imparcialidade e a independência necessária para cumprir sua função. Também faz uma reflexão sobre o comportamento de ministros do Supremo Tribunal Federal, que, apesar de receberem garantias de independência, frequentemente mostram subserviência em suas decisões. Sugere que, para evitar esse tipo de comportamento, seria necessário restringir o direito de ascensão a determinadas funções públicas para pessoas com filhos ou genros, que poderiam ser influenciados por interesses pessoais.