Resumo:
Critica a proposta de projeto eleitoral de Caiado de Godói, que visa alterar o sistema de eleição presidencial, afirmando que essa mudança prejudicaria as correntes populistas, principalmente as lideradas por Getúlio Vargas e Ademar de Barros. Argumenta que os populistas, que hoje têm o apoio de uma minoria, poderiam conquistar o poder com menos de um terço dos votos, o que seria inviável com o novo sistema, pois exigiria a maioria dos votos expressos. Afirma que essa proposta é um golpe contra os populistas, que não a apoiam. Em contraste, os candidatos das correntes democráticas, Eduardo Gomes e Cristiano Machado, não seriam afetados, pois o vencedor seria aquele que obtivesse a maioria relativa dos votos, independentemente do sistema proposto. Critica a resistência dos partidos centristas, que deveriam preferir a eleição de um candidato democrático, seja Gomes ou Machado, em vez de permitir a vitória de Vargas, um símbolo do autoritarismo. Conclui dizendo que, na prática, a democracia brasileira parece ter perdido seu instinto de conservação, apoiando indevidamente uma candidatura que representa um retrocesso.