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dc.contributor.author | Pilla, Raul | |
dc.date.accessioned | 2024-12-03T12:32:59Z | |
dc.date.available | 2024-12-03T12:32:59Z | |
dc.date.issued | 1950-08-11 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/6697 | |
dc.description.abstract | Critica a inversão do processo democrático no Brasil, onde o governo, em vez de ser resultado das eleições, passa a ser o responsável por elas. No regime democrático verdadeiro, as eleições devem determinar o governo, como acontece no sistema parlamentar, onde o governo é questionado constantemente pelo apoio popular. No entanto, aponta que, no Brasil, o governo é quem organiza e influencia o processo eleitoral, moldando a vitória de um candidato. A situação é particularmente visível nas candidaturas de Cristiano Machado, em que seus apoiadores esperam que o governo utilize sua estrutura administrativa para garantir sua vitória. Observa que, mesmo com essa distorção, muitos não percebem o vício no sistema, aceitando a manipulação do processo eleitoral como algo normal. Critica a manipulação do Catete (o Palácio do Governo) e o uso da máquina pública para garantir a vitória de certos candidatos, denunciando a falta de uma verdadeira democracia no país. Finaliza questionando se, diante desse cenário, o governo de Eurico Dutra tomará a decisão de garantir uma eleição limpa e honesta ou se continuará com a política da sucessão, que distorce o funcionamento democrático. | pt_BR |
dc.subject | Regime Democrático; Eleições; Governo; Sistema Parlamentar; Máquina Administrativa; Demagogia; Manipulação; Democracia | pt_BR |
dc.title | Microscópio: A Política da Sucessão (1950-08-11) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |