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dc.contributor.author | Pilla, Raul | |
dc.date.accessioned | 2025-02-04T13:57:44Z | |
dc.date.available | 2025-02-04T13:57:44Z | |
dc.date.issued | 1950-08-30 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/6774 | |
dc.description.abstract | Analisa as contradições nas alianças partidárias no Brasil, destacando a ausência de partidos verdadeiramente ideológicos. Segundo ele, as siglas políticas são meros sindicatos eleitorais, movidos exclusivamente pela disputa do poder e suas vantagens. A facilidade com que se formam alianças entre grupos antes rivais demonstra a falta de compromisso com princípios e ideias, evidenciando a falência dos partidos nacionais. Argumenta que essa situação não é culpa das legendas em si, mas do sistema político vigente, que impossibilita o desenvolvimento de partidos autênticos. Ele traça um paralelo com a época da Monarquia, quando existiam partidos nacionais estruturados, e a República, onde essas organizações desapareceram, dando lugar a coligações oportunistas. Para ele, esse fenômeno ocorre porque a política brasileira gira em torno de homens e posições, e não de ideias e soluções. O presidencialismo centralizador transforma o chefe do Executivo no eixo absoluto do poder, tornando princípios políticos irrelevantes e até inconvenientes. Assim, os partidos se ajustam ao cenário, formando alianças pragmáticas sem coerência ideológica. Conclui que o problema central está no sistema presidencialista, que favorece personalismos e impede a consolidação de partidos sólidos. A responsabilidade pelo cenário caótico não é das siglas, mas da estrutura política que perpetua essa lógica. | pt_BR |
dc.subject | Contradição; Alianças Partidárias; Sindicatos Eleitorais; Ideologia; Coligações Oportunistas; Presidencialismo | pt_BR |
dc.title | A Sarabanda Dos Partidos (1950-08-30) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |