Resumo:
Questiona o desempenho do sistema de governo atual no Brasil, abordando a ineficiência das instituições republicanas, que geraram um ciclo de ditaduras, revoluções e golpes de Estado desde a Proclamação da República. Sugere que, apesar de o Brasil ter vivido períodos de paz e liberdade sob o Segundo Império, o país se encontra em decadência, especialmente no que se refere à política. Destaca a sobrecarga do governo central, que se torna uma verdadeira ditadura, controlando excessivamente a vida privada. A partir dessa análise, alerta para a urgência da reforma política no país. Embora o voto tenha se tornado uma realidade importante, substituindo a revolução armada, o processo eleitoral atual não reflete uma preocupação com a mudança das instituições políticas. Em vez disso, os partidos políticos estão mais focados na conquista de poder e representação, sem se comprometer com um programa reformista. Enfatiza que, embora a ideia de reforma política já tenha ganhado apoio em várias esferas, ela não tem sido incorporada de forma significativa na atual campanha eleitoral. O Partido Libertador é o único que promove a reforma como princípio central de sua atuação. Para Pilla, seria possível, ainda assim, impulsionar a reforma política por meio do voto, elegendo candidatos que defendem mudanças essenciais, como a transição para o sistema parlamentarista.