Resumen:
Reflete sobre a natureza do voto e o processo eleitoral, enfatizando que a eleição não deve ser vista apenas como uma competição para vencer, mas como uma decisão fundamentada na escolha consciente do melhor candidato. Argumenta que votar com base no cálculo de um possível resultado, em vez de apoiar o candidato mais qualificado, é uma distorção do processo democrático. Usa exemplos concretos das candidaturas presidenciais e estaduais para ilustrar o perigo de votar por "estratégia", sem considerar a qualidade do candidato. Destaca três principais candidaturas à presidência: Brigadeiro Eduardo Gomes, Cristiano Machado e Getúlio Vargas. Adverte que, ao tentar evitar a vitória de Vargas, alguns eleitores podem acabar prejudicando a própria eleição, votando em candidatos que não são necessariamente os melhores, como é o caso de Cristiano Machado. Aplica a mesma lógica ao governo estadual, onde se especula sobre a vitória de Ernesto Dornelles em vez de Edgar Schneider, devido a votos táticos. O mesmo ocorre na eleição senatoria, onde ele argumenta que eleitores podem acabar favorecendo Plínio Salgado ao votarem estrategicamente em Alberto Pasqualini em vez de Décio Martins Costa. Por fim, defende que o voto deve ser sempre um ato de consciência, com os eleitores escolhendo o candidato que realmente consideram o melhor, sem se deixar levar por pressões ou especulações eleitorais. Conclui que, para manter a integridade da democracia, o voto deve ser sincero e não manipulado por cálculos eleitorais.