Abstract:
Analisa o cenário eleitoral do Brasil, destacando a importância crucial das eleições que se aproximam, nas quais o povo escolherá não apenas o Presidente e o Vice-Presidente, mas também os governadores e as assembleias legislativas. Remonta à ditadura que afetou a vida democrática do país, observando o impacto negativo que o regime de 1945 teve na recuperação da democracia. Para ele, o desafio da eleição não é apenas escolher governantes, mas reconstituir a democracia brasileira, que se encontra fragilizada após um longo período de ditadura. Ele critica a decisão do povo em 1945, quando Eduardo Gomes, o candidato que representava a renovação democrática, foi derrotado por Eurico Dutra, um símbolo do regime anterior. Questiona como o povo brasileiro pode ter escolhido um "carcereiro" (Dutra) em vez do "libertador" (Gomes) e destaca os erros cometidos. Ao falar das eleições de 1945, o autor faz uma comparação com as de 1950, ressaltando que, apesar de alguns candidatos e alianças mudarem, a situação continua semelhante. Ele afirma que a principal diferença é a separação de forças que antes estavam aliadas, o que favorece a democracia. Conclui enfatizando que a escolha deve ser clara: Getúlio Vargas representa a ditadura, enquanto Cristiano Machado está associado à continuidade do governo de Dutra. Exorta o povo a não cometer o erro novamente e a optar pela verdadeira democracia.