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dc.contributor.author | Pilla, Raul | |
dc.date.accessioned | 2025-03-14T13:30:59Z | |
dc.date.available | 2025-03-14T13:30:59Z | |
dc.date.issued | 1955-11-23 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/7679 | |
dc.description.abstract | Analisa os perigos do presidencialismo no Brasil, especialmente quando se entregam pastas militares a ministros militares. Ele destaca os graves riscos desse arranjo, como demonstrado pela entrevista do general Lott, que revelou uma operação político-militar que comprometeu a estabilidade do regime. Argumenta que um ministro civil, sem vínculos com os quadros militares, não teria a capacidade de planejar ou executar tais operações, o que coloca em evidência a crescente concentração de poder nas mãos dos militares. Quando um ministro militar assume o cargo, ele ultrapassa a função administrativa e se torna um dos principais atores políticos, com influência decisiva sobre as Forças Armadas, o que lhe confere poder superior ao do próprio presidente da República. Alerta que isso pode subverter o regime e comprometer a segurança constitucional, como exemplificado pela crise de 1955. Além disso, a prática de envolver militares nas disputas políticas internas enfraquece a separação entre as questões civis e militares, permitindo que disputas políticas se transfiram para o seio das Forças Armadas. Isso, segundo Pilla, não só desestabiliza o regime, mas também perturba a vida política nacional. Em sua análise, a centralização do poder militar e o fortalecimento de ministros militares tornam essas figuras as mais importantes no cenário político, comprometendo ainda mais o alicerce constitucional do Brasil. | pt_BR |
dc.subject | Entrevista; General Lott; Ministro Militar; Forças Armadas; Poder Político; Subversão; Regime; Governo | pt_BR |
dc.title | Microscópio: A Posição Dominante (1955-11-23) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |