Resumo:
Questiona como seria governado um país de loucos, sugerindo que, embora não sejamos um país de loucos, estamos sendo governados como se fôssemos. Ele cita o exemplo da vertiginosa tributação do vinho nacional como uma demonstração dessa loucura. O governo, ao tentar equilibrar o orçamento, opta por aumentar os impostos, uma medida que é, segundo Pilla, extremamente insensata. Explica que, para equilibrar o orçamento, seria necessário não apenas aumentar a tributação, mas também reduzir despesas desnecessárias. Contudo, a decisão de aumentar o imposto sobre o vinho de 800 a 1.600 por cento é vista como absurda. Argumenta que, mesmo se reconhecendo a necessidade de aumento de impostos, a medida deveria ser gradual, para não prejudicar a produção. Ele também aponta que a viticultura, especialmente no Rio Grande do Sul, utiliza terras íngremes e pedregosas, que dificilmente seriam aproveitadas para outras culturas. Portanto, seria um erro matar a produção de vinho ao invés de buscar alternativas mais equilibradas para as finanças do país. Conclui que tal atitude é um exemplo claro de como as ações do governo podem ser comparadas a decisões tomadas por "loucos", prejudicando, assim, setores essenciais da economia.