Resumen:
Discute a proposta de "Um Constante Leitor" de utilizar a seleção artificial para melhorar a humanidade, eliminando os considerados "maus" para acelerar a transformação social. Se abstém de questionar a moralidade dessa abordagem e foca na eficácia do processo. Argumenta que a depuração não levaria a uma humanidade melhor, pois sempre haveria novos indivíduos egoístas e perversos surgindo, levando a um ciclo interminável de violência. Usando a revolução comunista na Rússia como exemplo, observa que, mesmo após a eliminação sistemática de aristocratas e burgueses, a depuração continua, com a árvore da maldade ainda produzindo "maus frutos" entre os próprios comunistas. Questiona a legitimidade da seleção, perguntando quais indivíduos deveriam ser eliminados e quem teria a autoridade para decidir isso. Ao final, conclui que a ideia de seleção artificial é uma "monstruosidade enganadora", pois não só é insustentável, mas também perpetua a violência e o erro, sem garantir uma melhoria real da sociedade.