Abstract:
Reflete sobre a queda da China ante os comunistas, enfatizando que, embora os comunistas tenham recebido apoio da União Soviética, o governo chinês também contou com o auxílio das potências ocidentais, especialmente os Estados Unidos. Argumenta que a vitória dos comunistas não se deveu à superioridade ideológica, mas sim à corrupção e incapacidade do governo nacionalista liderado por Chiang Kai-shek. O governo chinês, marcado por uma camarilha corrupta e ineficaz, perdeu o apoio americano, que cansou de sustentar um regime em falência. Adverte que, embora o Brasil não tenha chegado à situação da China, o país segue um caminho similar, com uma ditadura anterior que gerou corrupção e incapacidade. A transição para a democracia, segundo ele, não modificou substancialmente os costumes e práticas políticas do país. A democracia brasileira, embora formal, é ainda permeada pelos vícios da antiga ditadura. Alerta que a verdadeira luta contra o comunismo não deve se concentrar apenas na repressão ideológica, mas também no combate à corrupção e à ineficiência, como o exemplo da China demonstra. Conclui perguntando se o Brasil aprenderá com essa lição.