Resumen:
Critica a oposição ao sistema parlamentarista, defendendo que ele é amplamente utilizado nas democracias mais avançadas do mundo, exceto nos Estados Unidos e na Suíça. Aponta que a oposição ao parlamentarismo no Brasil é frequentemente motivada por interesses que se beneficiam do atual sistema presidencialista, que ele considera irresponsável. Para Pilla, os defensores do presidencialismo tentam desacreditar o parlamentarismo de forma excessiva, afirmando que ele é insensato, o que ele considera uma falácia. Ele sugere que, se os críticos do parlamentarismo apresentassem argumentos mais moderados e racionais, poderiam convencer mais pessoas. Também refuta argumentos usados pelos opositores do parlamentarismo, como a desintegração do império colonial francês, destacando que o império foi formado durante o regime parlamentarista da Terceira República Francesa. Argumenta que o fenômeno do fim dos impérios coloniais não tem relação com o sistema de governo, mas com a mudança nas condições sociais e espirituais do mundo, que não comportam mais o colonialismo. A crítica dele reflete a sua convicção de que o sistema parlamentarista poderia ser mais adequado para o Brasil, embora reconheça que a mudança exige superar os interesses que sustentam o atual regime.
